Formas de matar

O suicídio de Karol Eller, uma influenciadora digital de 36 anos que buscava a “cura gay”, reforça a urgência da criminalização desse tipo de tortura

A influenciadora bolsonarista Karol Eller, 36. Foto: Reprodução

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Karol Eller era uma influenciadora digital bolsonarista de 36 anos. Na quinta-feira 12, ela compartilhou, em suas redes sociais, um story no qual alegava ter “perdido uma batalha” e fornecia um endereço para o resgate de seu corpo.

O ato que colocou fim à vida dela ocorreu às vésperas de uma nova “internação” em um “retiro evangélico” para a “cura gay”.

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1 comentário

Maria Helena Mesquita 12 de novembro de 2023 17h55
Texto muito bom que revela a realidade. Eu não atentava para isso porque eu pensava que todas as pessoas, ou seja um corpo humano, já teria suas zonas de prazeres instalados naturalmente e funcionando de acordo com o que eu conhecia de funcionamento da sociedade. Casar, eu pensava ser algo natural, vindo do além, e que todas as pessoas teriam esse destino. Uma mulher + um homem. Hoje já percebi que é o sistema financeiro montado para ganhar $$$$ em todas os aspectos humanos que cria fantasias em tudo levando o ser humano a se questionar quanto a esse aspecto, até na sexualidade, na forma de raciocínio, levando-nos a uma paranoia rotulando a nós mesmos e ao outro como isso, aquilo, quando o que importa de vdd seria nos questionarmos se temos humanidade, se temos empatia, se somos solidários, se temos afetividade, enfim se somos humanos mesmo.

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

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