Estabilidade incômoda

Os índices de aprovação do governo permanecem estagnados, apesar dos avanços em várias áreas

Lula sofre os efeitos da prolongada divisão social saída das urnas – Imagem: Ricardo Stuckert/PR

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Prestes a completar um ano de mandato, o governo Lula apresenta uma estabilidade incômoda nos índices de avaliação. Os índices não são nem ruins, mas também não são bons. Pouco variaram desde o início deste terceiro mandato. A pesquisa Datafolha de dezembro traz 38% de bom e ótimo, 30% de regular e 30% de ruim ou péssimo. Os números são praticamente iguais aos de março. As pesquisas dos outros institutos não destoam muito.

Os dados também não mudaram muito na composição interna: os mais pobres, os menos instruí­dos e o Nordeste são os que mais apoiam Lula. Os mais ricos, os evangélicos, os empresários e os estados do Sul são os que menos apoiam. Os números mostram a dificuldade do governo em quebrar resistências e a polarização instalada no País.

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2 comentários

CESAR AUGUSTO HULSENDEGER 27 de dezembro de 2023 11h51
Infelizmente, boa parte do PT comporta-se como o PMDB após o Plano Cruzado e a morte do dr. Ulysses, preocupando-se unicamente em manter sua posição no governo, a qualquer custo. E ainda mantém aquele velho ranço bem década de 80 de que é o único certo, entrando em conflito com as demais forças da esquerda. Enquanto isso, a direita vai se unindo em torno de uma pauta comum: acabar com “aquela raça”, como disse o senador Bornhausen, de tristíssima memória.
José Carlos Gama 5 de janeiro de 2024 23h01
Concordo em numero e grau com as observações do professor, porém é bom deixar registrado que, o legado deixado pelo bolsonarismo em vários campos da sociedade, tem a força de manter esse voo de galinha do atul governo petista pelo tempo que quiserem, infelizmente.

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