O medo é necessário à sobrevivência, pois permite reconhecer ameaças a tempo de evitar o pior. Diante do perigo iminente, é preciso decidir entre fugir ou lutar. Tais comportamentos antagônicos são gerados pela ativação de diversas regiões cerebrais, cuja interação neuroquímica aumenta o estado de alerta e prepara o corpo para os movimentos vigorosos que caracterizam tanto a luta quanto a fuga. Situações extremas exigem respostas extremas – e o nosso organismo é bem equipado para isso.
Entretanto, quando o medo se transforma em terror, torna-se difícil lutar ou fugir. Nesse momento, pode surgir a paralisia, seja por congelamento, seja por imobilidade tônica. Na relação entre predador e presa, o congelamento se dá quando a presa ainda não foi detectada pelo predador e tem por função diminuir as chances de ser descoberta. A imobilidade tônica acontece quando a presa foi detectada, e tem por função minimizar os ataques subsequentes.
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