Nem bem o ano começou e a gente já se vê perdido em meio a uma quantidade enorme de competições, que vão de decisões de campeonatos sob o sol escaldante a disputas feitas no gelo. Isso, falando apenas de esportes. Na vida em geral, o cenário é mesmo de amargar.
Antes de entrar na seara esportiva, farei um desabafo. Fiquei atônito ao ler a notícia sobre a jovem piauiense de 21 anos, moradora numa localidade a 150 quilômetros de Teresina, que pariu, há mais de 20 dias, o filho Yuri em uma maternidade da capital e não pôde sair de lá porque não possuía documento de identidade. Antes, essa mesma mulher, Maria Cristina Oliveira de Lima, não conseguiu se casar com o marido justamente por não possuir documento. Maria Cristina, em outra ocasião, tivera um atendimento médico negado.
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