Jaques Wagner
[email protected]Senador (PT-BA). Foi governador da Bahia (2007-2015) e ministro do Trabalho (2003-2004), Defesa (2015) e Casa Civil (2015-2016).
O reaproveitamento dos insumos mantém a roda da economia girando sem exaurir os recursos naturais
O mundo pós-pandemia tem acelerado investimentos como forma de compensar um dos momentos mais dramáticos da história da humanidade. A Covid-19 ceifou milhões de vidas, destruiu lares e famílias, dizimou empregos e paralisou a economia mundial. A retomada do ciclo de crescimento não acontece sem dor e exige cautela. Sobretudo, porque, cada vez mais, cresce a consciência de que os recursos naturais são finitos e não podemos mais nos dar ao luxo de explorar a natureza à exaustão, inconsequentemente, como nos ciclos de desenvolvimento anteriores.
Nesse contexto, fiquei muito feliz e, ao mesmo tempo, ciente da enorme responsabilidade de ser o relator do PL 1874/2022, que trata da Economia Circular. Como integrante da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, entendo que a aprovação desse projeto poderá colocar nosso país em outro estágio de desenvolvimento e de diálogo com as principais economias globais. O Brasil sempre foi referência no debate ambiental. Conciliamos o agronegócio com uma extensa rede de agricultores familiares que abastecem as nossas mesas diuturnamente. Temos uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta, além de dezenas de projetos apoiados pela Frente, tudo para buscar alternativas cada vez mais sustentáveis.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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