O governo Lula precisa perseguir dois zeros: o desmatamento zero e a corrupção zero. Trata-se de uma missão. É uma demanda moral, política, econômica e histórica. O desmatamento zero está implicado com o maior problema do nosso tempo: a crise ambiental e a complexidade de tragédias que ela proporcionará. Tem uma dimensão moral com o presente e o futuro. Diz respeito à nossa atitude perante a vida humana e a vida das espécies, e ao legado que precisamos deixar para as futuras gerações. Precisamos decidir como elas nos verão: como sujeitos desesperados, esforçados para corrigir nossos erros e os erros dos antepassados, ou nos verão como criminosos que não se detiveram perante as ambições descabidas e o egoísmo destruidor?
O desmatamento zero é um imperativo se queremos que o Brasil mantenha boa produtividade no campo e condições sanitárias adequadas nas cidades. É uma demanda irrenunciável se não quisermos enfrentar crises hídricas recorrentes, secas terrificantes e enchentes devastadoras. Toda a humanidade e toda a vida no planeta dependem desse compromisso.
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