Ditadura tecnológica

A instantaneidade que impera em nossos tempos apagou rapidamente na mídia e nas redes o episódio que envolveu o bilionário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Devo acentuar a palavra instantaneidade. Ela significa os modos linguísticos que se apresentam na sociabilidade das

O magnata americano Elon Musk. Foto: Frederic J. Brown/AFP

Apoie Siga-nos no

A instantaneidade que impera em nossos tempos apagou rapidamente na mídia e nas redes o episódio que envolveu o bilionário Elon Musk e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Devo acentuar a palavra instantaneidade. Ela significa os modos linguísticos que se apresentam na sociabilidade das redes sociais construídas no interior das plataformas. Assim funcionam as comunicações e as opiniões que circulam no Facebook, Instagram, WhatsApp, X (outrora Twitter).

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

2 comentários

PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 21 de abril de 2024 05h58
Em todo esse linchamento tecnológico, professor Belluzzo, a vítima mais atingida é a verdade. Elon Musk, incomodado pelas investidas legais do ministro Alexandre de Moraes ao determinar o bloqueio dos sicários bolsonaristas, se insurgiu contra este chamando-o de ditador. Musk, recentemente levou uma invertida do atual primeiro ministro indiano Narenda Modi em que tentava influenciar nas próximas eleições da Índia. Lá como aqui, Musk não vai ter sucesso a sua ditadura tecnológica travestida de liberdade de expressão não irá prosperar visto que se as instituições funcionarem e forem firme e enérgicas, Musk, bolsonaristas e a extrema direita mundial não terão vida fáci, muito menos êxitol.
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER 23 de abril de 2024 14h01
A parte mais ignorante dessa contenda parece ser a tentativa de forçar a aplicação, no Brasil, da legislação dos EUA a respeito do assunto. E a palhaçada fica ainda maior - e pior! - quando parlamentares brasileiros, incluindo uma ex-procuradora do MP, que deveria ter conhecimento acerca das diferenças entre os sistemas jurídicos brasileiro e estadunidense, vão pedir penico a congressistas da mesma cepa extremista lá nos EUA! A que ponto chegou a sabujice e a subserviência dessa turma!

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.