De cabeça erguida

Depois de um longo período como pária mundial, o nosso país volta a assumir o lugar que lhe cabe

Foto: EVARISTO SA / AFP

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O contraste entre dois episódios, que serão para sempre lembrados na história do País, marcou este janeiro de 2023. Após presenciarmos, no primeiro domingo do ano, a belíssima cerimônia que empossou o presidente Lula, uma semana depois vimos atos criminosos de invasão e destruição dos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. Apesar do enorme prejuízo causado, tanto no plano simbólico quanto no material, felizmente as instituições brasileiras demonstraram resiliência e solidez, ao resistir a mais uma tentativa da extrema-direita de desestabilizá-las e de impor um golpe de Estado.

Diante dos ataques que marcaram aquele 8 de janeiro, Lula teve nova oportunidade de provar que é um verdadeiro estadista, liderando uma reação firme. Ao reunir-se com governadores, ministros do STF e os presidentes do Senado e da Câmara, ele deixou claro que o sentimento de defesa da democracia presidirá a caminhada do Brasil nos próximos anos. O recado ficou claro: ninguém mais ficará à vontade para abraçar o vandalismo e a barbárie. Prova disso é que, de lá para cá, as autoridades trabalham arduamente para identificar, prender e punir todos aqueles que estiveram envolvidos neste capítulo criminoso da nossa história.

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2 comentários

José Carlos Gama 6 de fevereiro de 2023 13h21
O texto do senador esta impecável no sentido das realizações dos governos petistas, embora as mehorias não foram alardeadas ´pela midia e sim só suas dficuldades que é comum numa economia complexa como a mundial e principalmente a brasileira. Cabe agora, nesse Lula 3 ou Pt 5, por parte da midia local, ser mais honesta e não forçar a mão nem para um lado nem para o outro ou seja: dizer a verdade. caso isso não aconteça, estaremos chocando um novo ovo da serpende ainda mais venenosa.
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 3 de fevereiro de 2023 16h38
O senador Jaques Wagner resumiu em poucas palavras o que foi o extraordinário governo Lula. Só não vê quem não quer ou quem aposta contra. Aliás, temos os que gostam do presidente Lula e os que dizem não gostar dele. Seus detratores, geralmente são pessoas de pouca ou nenhuma bagagem cultural, não leem, não gostam de boa música, não gostam de cinema, de arte em geral. Já os que o admiram, são pessoas criativas, de muito boa índole, de bom caráter, são humildes, gostam de ajudar o próximo, são solidárias, gostam de arte, cultura e da vida. Eis a diferença. Além de prezar pela vida, o presidente nem deseja ser um administrador, no sentido estrito, ele quer ser um cuidador das pessoas e da natureza, além de tudo Lula é cultura.

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