Cultura

Cultura é o que nos une

No dia Nacional da Cultura, lembremos a colheita destes dois anos de trabalho no MinC é de todos e, principalmente, de um país que voltou a acreditar na força transformadora da sua cultura

Cultura é o que nos une
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A Ministra da Cultura, Margareth Menezes durante o evento Encontro Funarte Rede das Artes: da Retomada à Política Nacional das Artes no Teatro Dulcina, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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O Dia Nacional da Cultura é mais do que uma data comemorativa. É o momento de celebrar o que nos constitui como nação: nossa capacidade de criar, sonhar e reconhecer uns aos outros na diversidade que nos forma. A cultura é a alma do Brasil e a expressão viva da nossa soberania. É por meio dela que o país se reconhece, se reinventa e afirma o seu lugar no mundo.

Desde que o Ministério da Cultura foi reconstruído, em 2023, o Brasil voltou a cuidar da sua alma diversa. Reconstruir o MinC foi reconstruir um pedaço do próprio país — devolver dignidade a trabalhadoras e trabalhadores da cultura, restabelecer políticas públicas e retomar o diálogo com estados e municípios. Esse foi o primeiro passo de uma jornada que recolocou a cultura no centro do projeto nacional de desenvolvimento.

Em 2024, vivemos o tempo da execução e da expansão. O maior investimento em cultura da história do Brasil está chegando aos territórios, alcançando artistas, produtores, comunidades e públicos em todos os estados. Estamos nacionalizando os investimentos e garantindo que os recursos cheguem a grupos e regiões historicamente menos contemplados com as políticas culturais. Pela primeira vez, o Brasil inteiro é visto, ouvido e apoiado em sua diversidade criativa. Cultura é direito, mas também é trabalho: move a economia, gera emprego e renda, fortalece o turismo, a indústria e o comércio. Cada real investido em cultura retorna multiplicado em desenvolvimento humano e econômico.

Desde 2023, temos trabalhado para reconstruir os alicerces da política cultural brasileira. Hoje, em 2025, vemos esses pilares se firmarem em resultados concretos e duradouros. O Marco Regulatório do Fomento, o Sistema Nacional de Cultura e o novo Plano Nacional de Cultura são parte de uma arquitetura institucional que garante estabilidade, continuidade e transparência às políticas públicas. Mas o legado vai além dos instrumentos legais: é a retomada da presença do Estado em todo o território, a democratização do acesso aos recursos, oportunidades e equipamentos, a valorização dos saberes tradicionais e a reconstrução da confiança entre governo e sociedade. A colheita é de todos — de um país que voltou a acreditar na força transformadora da sua cultura.

Este é o legado que estamos construindo juntos — governo e todo amplo e múltiplo setor cultural brasileiro. O Ministério da Cultura é hoje um símbolo da reconstrução do país e um pilar do governo do presidente Lula, que reafirma seu compromisso de estar do lado do povo brasileiro.

Cultura é o que nos une, o que nos move e o que nos projeta para o futuro. Celebrar o Dia Nacional da Cultura é afirmar que o Brasil tem rumo, tem alma e tem voz. E essa voz é coletiva. É a voz do nosso povo.

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