Hoje, quero voltar a falar do grande, do imenso Fernando Pessoa e contar como cheguei a ele. Não me critique, leitor, por passar ao largo da crise que ameaça nos levar a uma terceira guerra mundial. Convenhamos que, tout compte fait, a arte e a beleza é que dão sentido à vida.
A maneira como conheci Pessoa foi um tanto estranha. Estranha, mas de alguma forma aparentada com ele mesmo, ele que, em verso célebre e um pouco desgastado pelo excesso de citação, escreveu que “o poeta é um fingidor/ finge tão completamente/ que chega a fingir que é dor/ a dor que deveras sente”.
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1 comentário
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS18 de março de 2022 12h58
Fugindo também das questões da hipotética terceira guerra mundial, caro articulista, fico com o trecho do poema do grande Fernando Pessoa, Tabacaria: Não sou nada, nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte disso, tenho em mim, todos os sonhos do mundo.... Confesso que dentro da literatura, Pessoa ao lado do nosso Machado de Assis, Willian Shakespeare , Franz Kafka e Fíodor Dostoiévsky foram os que eu mais apreciei nessa vida.
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