Desde o início da década de 2020, a humanidade recebe sinalizações de que o planeta está piorando de forma acelerada e angustiante. A degradação é mais aguda em dois sentidos: a crise ambiental e o aumento das desigualdades e da pobreza. Poderíamos incluir, ainda, um terceiro fator, a retomada das guerras extremadas, como as que estão em curso na Ucrânia e em Gaza. No território palestino, por sinal, o conflito ganha tons genocidas, à medida que Israel vem matando crianças, mulheres e idosos indiscriminadamente. Trata-se, sobretudo, de uma guerra contra a infância.
Fixemo-nos, porém, aos dois primeiros. A crise ambiental não é mais uma coisa do futuro. Nós a vemos e a sentimos diariamente. Catástrofes ocorrem em toda parte, do Polo Norte ao Polo Sul, em todos os continentes, da Ásia às Américas. Tornados devastadores, enchentes diluvianas, mares em fúria, incêndios apocalípticos, desaparecimento de espécies, escassez de água, desertificação, safras perdidas, mortes e refugiados ambientais são algumas das terríveis consequências do que fazemos contra a natureza.
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