Ao ler a entrevista concedida por Paulo Guedes ao jornal O Estado de S. Paulo na terça-feira dia 8, ocorreu-me retomar considerações a respeito das marchas e contramarchas do capitalismo.
As concepções ossificadas – à direita e à esquerda – deixam de examinar o conjunto de relações que estruturam o capitalismo enquanto organização econômica, social e política singular, singular porque histórica. Essas relações se reproduzem num movimento incessante de diferenciação e autotransformação no interior de sua estrutura. Não há determinismo nem indeterminação: o capitalismo se transforma para assegurar a reprodução de suas estruturas. O Movimento do Mesmo em transformação é incompatível com as harmonias da rigidez cadavérica, embutidas nas hipóteses do liberalismo das cavernas.
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