Opinião
Brasília, Itaparica, Palmares
Nasce a resistência aos mortos-vivos da ditadura que insistem em puxar a nossa perna
Desde as eleições, passei a esperar o golpe a cada dia, certo de que os derrotados no jogo democrático não escapariam a seu destino manifesto. A emocionante posse do presidente Lula baixou um pouco a minha guarda, mas a pulga continuava atrás da orelha… “Você já está tranquilo?”, perguntei a um amigo querido na noite do sábado, 7 de janeiro. Ele apenas sorriu. No dia seguinte, foi aquilo que se viu…
O violento e vexatório desenrolar dos fatos revelou uma conspiração entre políticos, militares, policiais, milicianos e pensionistas para emparedar o novo governo com uma operação de Garantia da Lei e da Ordem. Felizmente, o presidente é mandingueiro e não mordeu a isca. Escapou da arapuca, voou para Araraquara e agiu com eficácia cirúrgica quando os terroristas mostraram as garras.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
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O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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