Em veículos emperrados e com continências à bandeira estadunidense e posturas “imbrocháveis”, quem são os imbecis que veem independência onde jaz uma terra arrasada?
A teoria literária caracteriza como farsa o estilo textual, ou de encenação, que envolve uma série de acontecimentos ridiculamente improváveis, com atuação e caracterização grosseiras, toscas e mal-ajambradas, produtoras de efeito risível.
A etimologia da palavra aponta, no francês, para o verbo farcir – o ato de preencher e, provavelmente, pelo seu uso recorrente no século XVI, para referir-se aos interlúdios cômicos em textos ou encenações religiosas. Seria algo como “encher linguiça”. A comemoração de 200 anos de “independência” do Brasil foi uma farsa para encher linguiça.
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