Flávio Dino

Advogado e professor da UFMA. Foi governador do Maranhão, juiz federal e deputado federal.

Opinião

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Apoiar o setor cultural gera efeitos multiplicadores em vários segmentos da economia

É vital frisar a elevada capacidade de geração de trabalho e renda por meio da economia da cultura

Governador do Maranhão, Flávio Dino. Foto: Gilson Teixeira/GMA
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O Brasil tem diversos atributos que, quando bem aproveitados, nos colocam entre as principais potências do mundo. Possui uma das maiores populações do planeta e, portanto, um mercado interno vasto que por si só garante a atividade de empresas de grande porte. Extenso território com abundância de recursos naturais: minerais, fontes de energia e diversidade­ de paisagens para a economia do turismo. Fruto da interação dessa população diversa com este território vasto, o Brasil também possui uma das culturas mais singulares no concerto das nações.

A Cultura era responsável, em 2015, por 3% do PIB mundial, segundo levantamento da Unesco. Empregava, à época, mais gente que a indústria automobilística. Hoje, certamente os números são maiores, com o aumento explosivo da fruição de conteúdos audiovisuais, facilitada pela popularização de smartphones. Nosso país tem nesse segmento da cultura um dos caminhos para seu desenvolvimento econômico. Exemplos a serem seguidos não faltam. Olhemos o caso da Índia, que criou uma forte indústria cinematográfica, com “Bollywood” produzindo mais de mil filmes por ano, ou a Coréia do Sul, produtora do primeiro filme estrangeiro a ganhar um Oscar na categoria principal, com Parasita em 2020, e também com a série mais assistida da história do Netflix (Round 6).

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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