É desesperador perceber as linhas de convergência da tragédia em curso, que chega ao absurdo de vermos o presidente da República desacreditando nosso sistema democrático perante embaixadores estrangeiros, enquanto o ministro da Defesa repetidamente constrange o Tribunal Superior Eleitoral para melar as eleições de outubro.
Este pesadelo institucional se completa com a ameaça cada vez mais explícita de ruptura de nossa frágil e combalida convivência pacífica. Enquanto as Forças Armadas rosnam com os dentes à mostra, as polícias Militar, Rodoviária e Civil tocam o terror. A Polícia Militar do Rio de Janeiro, por exemplo, transformou em hábito sádico a chacina de jovens negros nas favelas, mostrando uma sanha crescente de massacre do povo mais vulnerável.
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