Opinião
A queda do Botafogo
Os jogadores, reunidos há pouco tempo, ficam abalados com o sobe e desce das fases boas e más. Resta ao treinador português enfrentar as procelas do mar revolto
Algumas colunas atrás, falamos sobre a situação de instabilidade no Flamengo. Agora, o exemplo da vez é o Botafogo. Até duas semanas atrás, o time vivia um tempo de grande euforia, em lua de mel com a nova direção e o elenco. Pois, em 15 dias, o Botafogo saiu da confortável posição de figurar entre os quatro primeiros da tabela para mergulhar no fim da lista, entre os quatro últimos. A queda aconteceu depois de quatro derrotas seguidas.
A primeira delas foi em casa, contra o Goiás, que andava entre os últimos colocados – aí é que mora o perigo. A partir disso, o time entrou em uma zona de instabilidade na tabela e então desceu ladeira abaixo. Nessa hora, há algumas situações interessantes de serem observadas. O futebol, como tenho dito, espelha a tumultuada vida brasileira. No caso do Botafogo, depois do período de empolgação, o que parece estar na origem da instabilidade atual é o próprio excesso de novidades de uma só vez.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.