O ministro da Fazenda anunciou há pouco a revisão da meta de resultado primário para 2025, reduzindo-a de um superávit de 0,5% para déficit zero. Como seria de se esperar, o mercado e a mídia reagiram mal. Alega-se que o risco fiscal aumentou, com consequências negativas para a economia. Há base para isso?
A questão é complexa. O espaço não permite tratar aqui de todos os aspectos relevantes. Remeto à versão mais longa deste artigo, publicada na edição online de CartaCapital.
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2 comentários
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS21 de abril de 2024 05h59
Pois é, professor xará, a chamada mídia amestrada e o Deus Mercado preferem cobrar do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad em relação a revisão da meta de superavit para déficit zero mas nem do neto de Roberto Campos, presidente do Bacen que mantém a taxa de juros nas alturas, injustificadamente que emperra o crescimento. Com toda a sua análise técnico econômica de cunho keynesiano não seduz esses segmentos hegemônicos que atormentam o governo cotidianamente, melhor o governo Lula não deixar se influenciar pelas análises reducionistas e fazer com que os gastos sociais, que está em profunda demanda reprimida, se tornem realidade, isso ajuda muito a popularidade do governo e pode ser fator sine qua non para as próximas eleições municipais. O PT e as esquerdas precisam crescer para que o país reaja a onda conservadora e de extrema direita bolsonarista.
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER27 de abril de 2024 13h04
Quando a mídia e o mercado concordaram com qualquer decisão econômica de um governo petista? Nunca! Os cães ladram e a caravana passa…
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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