A finança global, ainda convalescente de suas façanhas e percalços de 2007/2008, lambe os beiços diante dos choques de oferta que machucam as economias do planeta. No fragor dessas desgraças, os rapazes financeiros se agitam ao antecipar as perspectivas de crescimento das operações nos mercados futuros de commodities.
Em princípio destinados a promover a diversificação dos riscos, ou seja, oferecer proteção aos agentes do mundo real contra as imprevisibilidades da precificação de commodities executadas pelos mercados, os derivativos ganharam vida própria e se transmutaram em formas financeiras que abrem espaço para manobras especulativas de enorme potencial instabilizador.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login