A atual resistência à vacinação contra o vírus causador do câncer de colo do útero é fruto da inaceitável desestruturação do Programa Nacional de Imunização
O Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil está completando 50 anos e era considerado, até pouco tempo, o mais exitoso do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas, desde 2016 e, em particular, no último governo, sob o império do negacionismo, foi profunda e irresponsavelmente desestruturado.
A expressão disso foi a recente divulgação, pelo Ministério da Saúde, de que 27 milhões de doses de vacina foram descartadas por vencimento de prazo e que, nos próximos meses, mais 20 milhões de doses terão o mesmo destino, com prejuízo estimado em 2 bilhões de reais. Estamos diante de um escárnio com os recursos públicos, de um crime contra a saúde dos brasileiros.
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