Pedro Guimarães é um arquétipo clássico do governo Bolsonaro: em casa, é um homem de bem que defende a “família tradicional” e os bons costumes. No trabalho, usa o poder do próprio cargo para fazer propostas de cunho sexual às mulheres ao seu redor
Acuse-os do que você mesmo é. Esta é a síntese mais contundente do modus operandi bolsonarista desde 2018, quando os milicianos usaram e abusaram de fake news para chegar ao Palácio do Planalto. O exemplo mais recente foi o escândalo que levou à demissão de Pedro Guimarães, agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal.
Denunciado por assédio sexual por dezenas de funcionárias da instituição, Guimarães é um arquétipo clássico do governo Bolsonaro: em casa, é um homem de bem que defende a “família tradicional” e os bons costumes. No trabalho, usa o poder do próprio cargo para fazer propostas de cunho sexual às mulheres ao seu redor. Longe de ser exceção, a atitude de Guimarães é a regra que habita as mentes de um governo perverso não só em suas políticas, mas na sua própria essência. Não faltam exemplos desse mundo invertido, e ele precisa ser chamado pelo que é: hipócrita.
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1 comentário
PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS10 de julho de 2022 04h23
O Brasil já viveu a hipocrisia no ademarismo, o janismo, o malufismo, o carlismo, o colorismo, mas no bolsonarismo vive o cúmulo da hipocrisia. Não sei se será fácil ou difícil vencer Bolsonaro. Eis que o ex presidente Lula, desde que disputou sua primeira eleição atinge um patamar nas pesquisas de superioridade de ganhar em primeiro turno. Com todas as maldades, incompetência, falcatruas , crimes e hipocrisias apresentadas por esse governo é patente que não se está lidando com um adversário que tenha nenhum apreço a democracia, muito pelo contrário, Bolsonaro e o bolsonarismo são capazes de tudo para não serem derrotados. O mundo ocidental e oriental sabe quem é Bolsonaro, um incapaz, covarde e governante sem caráter, mas o pior é que ele continua no poder e vai disputar as eleições. O melhor remédio para enfrentar Bolsonaro é confronta-lo com a verdade.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
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