A guerra infinita e o fim da sociedade sob o capitalismo financeiro

Quando a competição é a única relação que existe entre as pessoas, a guerra passa a ser o 'ponto de chegada', o culminar do processo

Imagem: iStock

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Laura, enfermeira do popular ­Samu, contou que atendia a um chamado na capital paulista para socorrer um idoso que passava mal. Familiares do paciente a receberam.

A senhora do idoso ficou meio desesperada e gritou: “E agora, filho? Ela é negra”. O filho respondeu: “Tudo bem, mamãe. Ela está usando luvas”.

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1 comentário

PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 31 de março de 2022 16h44
O mundo virtual nos leva ao individualismo que alimenta o prazer dos financistas em lucrar com as multitarefas postas a disposição das pessoas que exacerbam na competitividade entre si. Não se conhecendo não se estabelece empatia, e as pessoas se coisificam umas com as outras, as sensações deletérias se transformam em doenças ao passo que a convivência pessoal, suscita a humanização e o embate dialético, mesmo que mais exaltado, tem como limite o respeito humano que existente na coletividade e solidariedade entre as pessoas. Isso, de fato, não interessa ao sistema.

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