Sidarta Ribeiro

Professor titular de neurociência, um dos fundadores do Instituto do Cérebro da UFRN

Opinião

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A flecha cortou a escuridão

No meu sonho, de início um pesadelo, descobrimos que o monstro, embora feio, era de papelão. Tóxico e perigoso, sim. Mas mole e sem solução

Sidarta Ribeiro fundou o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Foto: Luiza Mugnol Ugarte)
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Hoje sonhei como um danado. Sonho confuso, impressionante e bizarro, repleto de criaturas da mente. Sonho grande e misturado. Pedaços desencontrados, um fragmento de visão. Restos diurnos, trechos reverberados, estilhaços do passado a tecer algum futuro.

No início, por horas sem fim, apenas um pesadelo torpe e difuso. Era meia-noite de lua nova e, numa água viscosa e fétida, algo nefasto se movia: um monstro violento e faminto, meio verde, meio marrom, prestes a emergir do fundo da lagoa. Do lodaçal profundo, o horror espreitava. Um medo fora de tom estendeu-se pela noite. O Apocalipse. O Armagedom.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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