Uma combinação de fatores indica que a economia brasileira está no início de um processo de crescimento. Com isso, surgem sinais de melhora das expectativas nas diversas camadas sociais. As mais afetadas, aquelas que sofrem os impactos do desemprego e da baixa renda, poderão ter uma significativa melhora das condições de vida. O consumo das famílias, hoje bastante deprimido, tende a melhorar ainda no segundo semestre. Os setores econômicos, por sua vez, começam a perceber que este é um momento para a retomada dos investimentos.
O momento é propício também para que o governo melhore o seu desempenho e recupere os quatro pontos perdidos na última rodada de sondagens do Ipec. Com efeito, a terceira pesquisa do instituto sobre a avaliação do governo mostra que, de março a junho, a avaliação positiva caiu de 41% a 37%, ao passo que a percepção negativa subiu de 24% para 28%. Parte dessas perdas pode ser debitada a erros evitáveis cometidos pelo governo e pelo presidente Lula.
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