Esther Solano

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Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Complutense de Madri e professora de Relações Internacionais da Unifesp

Opinião

2022, o ano em que o Brasil derrotará Bolsonaro

Lembram daquela lindo vira-voto de 2018? Em 2022, todo dia tem que ser dia de virada

Foto: EVARISTO SA/AFP
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Esta é a última coluna do ano. A gente se despede até 2022.

  1. O ano em que o Brasil derrotará Bolsonaro.
  2. O ano em que 0 Brasil sorrirá. 
  3. O ano em que o Brasil se reconstruirá a si próprio.
  4. O ano em que começará nosso novo futuro

Mas, para isso, 2022 tem que ser o ano da política incansável.  

365 dias de fazer política, respirar política, mastigar política.

Derrotar o monstro é trabalho de todos.

Temos que dialogar até com os que juramos nunca dialogar.

Temos que dialogar com os que votaram no fascismo, mas sabem que o fascismo não é o caminho.

Temos que dialogar com os frustrados, com os desiludidos, com os apáticos, com os desapontados, com os desesperançosos. 

Precisamos de cada voto. As matemáticas não enganam. Precisamos de cada um de vocês.

Não podemos arriscar.  Há coisa demais em jogo. Há um país em jogo.

Não podemos piscar um segundo. Não podemos perder um segundo. 

Bora tentar ganhar no primeiro turno. Com tudo. Bora arrasar nas urnas.

Com entusiasmo, com esperança, mas sem ufanismos precipitados. 

A eleição não terá terminado até o resultado final. Até ver um Bolsonaro derrotado, e, tomara, tomara, tomara, um Lula de novo no Planalto.

A eleição não acaba nenhum segundo antes.

Com inteligência, com estratégia, com sabedoria. 

Com tesão, mas sem arrogância, sabendo que há erros que não podemos repetir de novo, sabendo que há aprendizados necessários.

Eu vou de Lula. Não tenho dúvida. 

Participarei na campanha tudo o que seja possível. Até o dia da eleição. Até o dia da posse. Temos que ganhar e temos que levar.

Mas não depende só de Lula. Depende de todos nós. Bora botar a mão na massa. 

1 de janeiro de 2022 eu estou em campanha (mais ainda). Vamos juntos.

Brasil está em jogo. Nossa vida está em jogo. 

Cada voto importa. 

As pessoas estão passando fome. O Brasil sofre. O Brasil murcha.

Lembram daquela lindo vira-voto de 2018? 

Em 2022, todo dia tem que ser dia de virada. Todo dia tem que ser dia de vitória.

A única possibilidade que temos é derrotar Bolsonaro. Não há opção. Não há alternativa.

365 dias de política. 356 dias de trabalho. 365 de vira-voto. 

Não acabou até agarrar a faixa presidencial.

  1. O ano da vitória

Nos vemos lá.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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