Mundo
Zelensky garante que Ucrânia ajudará Europa a resistir à ‘pressão energética’ russa
As declarações acontecem um dia após os membros da UE firmarem um acordo para reduzir, de maneira coordenada, seu consumo de gás e ajudar a Alemanha, muito afetada pela redução nas entregas de gás russo
A Ucrânia se prepara para aumentar suas exportações de eletricidade à União Europeia (UE), para ajudar o bloco a “resistir à pressão energética” russa, declarou o presidente Volodimir Zelensky, nesta quarta-feira 27.
“Vamos aumentar nossas exportações de energia para os consumidores da União Europeia”, garantiu o presidente ucraniano durante seu discurso diário em vídeo.
Essas declarações acontecem um dia após os membros da UE firmarem um acordo para reduzir, de maneira coordenada, seu consumo de gás e ajudar a Alemanha, muito afetada pela redução nas entregas de gás russo.
Kiev e UE acusam Moscou de usar o gás como arma econômica e política.
“Apesar da guerra, conseguimos em tempo recorde a integração das redes ucranianas ao sistema europeu”, afirmou Zelensky.
“Nossas exportações não apenas nos permitem aumentar nossos ganhos em divisas, mas também ajudam nossos aliados a resistir à pressão energética russa. Progressivamente, faremos da Ucrânia um país que garante a segurança energética da Europa”, acrescentou.
O presidente ucraniano também citou a destruição parcial da ponta Antonivski, na região de Kherson (sul), ocupada pelos russos e que Kiev busca recuperar.
Segundo Zelensky, destruir essa ponte “quebrou os projetos” do inimigo, já que era fundamental para o abastecimento do exército russo.
“É claro que todas as pontes serão reconstruídas, mas por nós”, explicou.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.