Alina teve de ir três vezes ao centro de recrutamento para livrar o marido da guerra na Ucrânia. Ela disse conhecer as autoridades locais que administravam a mobilização em sua cidade ao sul de Makhachkala, capital do Daguestão. Quando seu marido foi convocado, começou a incomodá-los para revisar o caso. Ele tem problemas de saúde por excesso de peso e serviu no exército há mais de 15 anos. “Eu disse a eles: ‘Que guerra?’ Eles estão loucos? E o oficial apenas me deu um olhar triste.”
Na semana passada, enquanto eclodiam protestos no Daguestão e a raiva popular crescia com o recrutamento, algo mudou. De repente, eles disseram a Alina que a convocação do marido foi um erro. “Falaram que tivemos sorte, mas não poderiam nos ajudar se houvesse outros atos.”
Leia essa matéria gratuitamente
Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login