Mundo

Verificadores de fatos convocam YouTube a lutar contra desinformação

O YouTube respondeu, afirmando que ‘investiu muito em políticas e produtos (…) para reduzir a disseminação de informação falsa’

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Mais de 80 organizações de verificação de fatos (“fact-checking”) em todo mundo enviaram uma carta aberta ao YouTube, nesta quarta-feira (12), pedindo medidas mais eficazes para combater a desinformação.

“Todos os dias vemos que o YouTube é um dos principais vetores de desinformação online no mundo”, denunciam esses meios e ONGs com sede em cerca de 40 países, como Estados Unidos (PolitiFact, The Washington Post), Espanha (Maldita.es), Senegal e Quênia (Africa Check).

“Não vemos muito esforço por parte do YouTube para aplicar políticas que resolvam o problema”, dizem os signatários da carta à sua diretora, Susan Wojcicki.

“Houve progressos significativos”, afirmou a porta-voz do YouTube Elena Hernández, acrescentando que a verificação de fatos é “uma peça de um quebra-cabeça maior para enfrentar a difusão da desinformação”.

Os signatários do texto estão preocupados com a “desinformação desenfreada”, que se acelerou com a pandemia da covid-19.

Documentários conspiratórios e vídeos que promovem remédios falsos tiveram milhões de visualizações no YouTube, que, assim como o Google, pertence ao grupo Alphabet.

Os verificadores de fatos continuam preocupados com riscos como a desestabilização política e dizem estar dispostos a “trabalhar com o YouTube para pôr suas propostas em prática”. Entre elas, está o combate a falta de transparência no funcionamento do algoritmo, a identificação dos “infratores reincidentes”, ou os vídeos que não são em inglês e escapam da vigilância.

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