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Vaticano tenta mediar conflito entre Israel e Hamas; Papa pede cessar-fogo

Proposta de mediação partiu do cardeal italiano Pietro Parolin, número dois da Santa Sé

Foto: Alberto PIZZOLI / AFP
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O Vaticano fez, nos últimos quatro dias, um reforço ao movimento para se colocar como um possível mediador do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. A proposta de participação na negociação para se chegar ao fim da guerra partiu do cardeal italiano Pietro Parolin, número dois da Santa Sé, que se reuniu com os embaixadores israelense e palestino.

O Papa Francisco, por sua vez, segue com os apelos públicos pelo cessar-fogo. Nesta quarta, tornou a dizer que pede pelo fim da violência no enclave palestino e instou líderes mundiais a ‘fazerem todo o possível’ para evitar uma ‘catástrofe humanitária’ na Faixa de Gaza.

O Pontífice disse estar bastante preocupado com “possível ampliação do conflito” após o aumento da tensão entre Israel e os demais países vizinhos, em especial Líbano, Síria e Irã.

“A possível ampliação do conflito é inquietante quando há tantas frentes de guerra abertas no mundo. Silenciem as armas, escutem o grito de paz dos pobres, das pessoas, das crianças”, afirmou o pontífice em sua audiência geral semanal no Vaticano.

Nas declarações, Francisco não menciona diretamente a explosão de terça-feira em um hospital de Gaza, que provocou pelo menos 500 mortes e uma troca de acusações entre Israel e as milícias palestinas. Ele seguiu, no entanto, cobrando ‘o fim do ódio’.

“A guerra não resolve nenhum problema, apenas semeia a morte e a destruição. Aumenta o ódio, multiplica a vingança. A guerra apaga o futuro”, acrescentou o jesuíta argentino diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

“Exorto os fiéis a tomar apenas um lado neste conflito: o da paz”, acrescentou.

(Com informações de AFP)

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