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Unesco convida EUA a renovar compromisso com ciência, educação e cultura

Desde a vitória de Biden, ‘sinais positivos são percebidos na Unesco’, diz fonte próxima ao caso

O CANDIDATO DEMOCRATA À PRESIDÊNCIA, JOE BIDEN. FOTO: AFP
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A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, parabenizou nesta segunda-feira 9 Joe Biden pela eleição à Presidência dos Estados Unidos e expressou seu desejo de que a primeira potência mundial retorne às instituições deixadas durante o governo Trump, principalmente a Unesco.

“Parabéns ao presidente eleito Joe Biden e à vice-presidente eleita Kamala Harris. Os desafios internacionais hoje exigem um compromisso renovado dos Estados Unidos em favor dos bens comuns #Ciência #Educação #Cultura”, tuitou Azoulay, que acrescentou, referindo-se à esposa de Joe Biden: “Estou muito feliz em ver uma professora Dr. Jill Biden chegar à Casa Branca”.

No final de 2018, os Estados Unidos deixaram a agência da ONU com sede em Paris para educação, ciência e cultura, como anunciado em outubro de 2017 durante uma conferência geral, evento no qual Azoulay foi escolhida como diretora da organização.

Os Estados Unidos justificam que a entidade assumiu um posicionamento anti-Israel. Já em 2011, os EUA suspenderam o pagamento de suas contribuições à Unesco quando os palestinos ingressaram na organização.

A saída dos Estados Unidos da Unesco durante o governo Donald Trump faz parte de um profundo movimento de questionamento das instituições multilaterais herdadas do pós-guerra por parte dos Estados Unidos.

Em nome de seu ideal de “universalidade”, a Unesco lamentou a decisão americana.

Mas não foi a primeira vez que os EUA se retiraram, já que também o fizeram entre 1984 e 2002, em protesto contra uma direção que para eles havia fracassado.

Desde a eleição de Joe Biden, “sinais positivos são percebidos na Unesco”, disse uma fonte próxima ao caso.

A esperança também poderia vir da esposa de Joe Biden, a quem Azoulay cumprimentou em seu tuíte, uma professora que esteve duas vezes na Unesco.

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