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Um mensalão com provas

Ex-tesoureiros do Partido Popular distribuíam milhões de euros para dirigentes. Entre eles, o atual primeiro-ministro

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Álvaro Lapuerta e Luis Bárcenas, ex-tesoureiros do Partido Popular que hoje governa a Espanha, coletaram dezenas de milhões de euros de empreiteiros e os distribuíram como bônus a dirigentes do partido, de 1989 a 2009, em valores de até 15 mil euros por mês, diz o jornal El Mundo.

Os beneficiários, segundo anotações de Bárcenas divulgadas por El País em 31 de janeiro, incluem a secretária-geral Dolores Cospedal, José María Aznar, Rodrigo Rato e o próprio Mariano Rajoy, que de 1997 a 2008 recebeu 6,3 mil euros trimestrais.

Em 2011, ele aprovou uma anistia fiscal que permitiu a Bárcenas, que chegou a manter 22 milhões na Suíça, “lavar” 10 milhões de euros. Dolores Cospedal nega tudo em nome do partido, mas o presidente do Senado, Pío García, um de seus integrantes, admitiu ser verdadeiro um empréstimo contabilizado nas mesmas anotações.

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