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UE defende auditoria na agência da ONU para refugiados palestinos

A UNRWA enfrenta uma grande controvérsia desde que Israel denunciou que vários funcionários da agência participaram nos ataques executados pelo grupo islamista palestino Hamas

Governo pretende garantir que "a UNRWA não será parte" da solução no território palestino após a guerra. Foto: Said Khatib/AFP
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A Comissão Europeia, o braço Executivo da União Europeia (UE), defendeu nesta segunda-feira (29) a realização de uma auditoria na agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), após as acusações sobre a suposta participação de alguns funcionários do organismo nos ataques de 7 de outubro em Israel.

A Comissão espera que a UNRWA aceite “uma auditoria da agência que seja realizada por analistas externos independentes designados pela UE”, afirma um comunicado.

A UE é um dos maiores doadores da agência.

A UNRWA enfrenta uma grande controvérsia desde que Israel denunciou que vários funcionários da agência participaram nos ataques executados pelo grupo islamista palestino Hamas.

Estados Unidos, Alemanha e Japão anunciaram a suspensão de seus financiamentos à agência, que demitiu vários funcionários e anunciou uma investigação das denúncias.

A Comissão Europeia destacou em um comunicado, divulgado nesta segunda-feira, que a decisão sobre a suspensão ou não de suas contribuições à UNRWA será adotada com base nos resultados da investigação iniciada pela ONU e das ações adotadas.

Também afirmou que “recebe com satisfação as informações fornecidas pela UNRWA, assim como o início da investigação”.

No dia 7 de outubro, milicianos do Hamas executaram ataques, em sua maioria contra civis, em território israelense, que deixaram mais de mil mortos.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas e iniciou uma campanha de ataques contra Gaza, que segundo o movimento islamista já mataram mais de 26.000 pessoas, a maioria mulheres e menores de idade.

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