Mundo

UE decide impor novas sanções contra Rússia por guerra na Ucrânia

Além disso, os 27 países do bloco também querem restringir as viagens de diplomatas russos na Europa

UE decide impor novas sanções contra Rússia por guerra na Ucrânia
UE decide impor novas sanções contra Rússia por guerra na Ucrânia
Vladimir Putin, presidente da Rússia. Foto: Alexander KAZAKOV / POOL / AFP
Apoie Siga-nos no

A União Europeia acordou, nesta quarta-feira 22, impor novas sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, destinadas a reduzir as receitas de Moscou provenientes da venda de hidrocarbonetos, informou a Dinamarca, que detém a presidência rotativa do bloco.

As sanções incluem a proibição da importação de gás natural da Rússia até 2027 e medidas adicionais contra a chamada frota fantasma de petroleiros que Moscou supostamente utiliza para evitar as sanções dos países ocidentais.

Além disso, os 27 países do bloco também querem restringir as viagens de diplomatas russos na Europa.

Cento e dezessete novos navios da frota fantasma russa estão na mira, aumentando para 558 o total de embarcações sancionadas pelos europeus.

Esta frota, que abrange entre 600 e 1.400 embarcações, segundo a UE, permite que a Rússia continue exportando petróleo, apesar das sanções ocidentais.

A UE também sanciona novas empresas em vários países, das quais 12 na China e três na Índia, que ajudam a Rússia a evitar as sanções ocidentais sobre as transferências de tecnologia, especialmente na produção de drones.

Cinco bancos em Hong Kong, Paraguai e Tajiquistão foram sancionados.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo