Mundo

Ucrânia prendeu mais de 49 mil pessoas que tentaram deixar o país desde o início da guerra

Homens entre 18 e 60 anos estão proibidos de sair do país, salvo em casos excepcionais

Ucrânia prendeu mais de 49 mil pessoas que tentaram deixar o país desde o início da guerra
Ucrânia prendeu mais de 49 mil pessoas que tentaram deixar o país desde o início da guerra
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky – Foto: Sergei SUPINSKY / AFP
Apoie Siga-nos no

Mais de 49.000 pessoas foram detidas na Ucrânia por tentarem sair ilegalmente do país desde que a lei marcial foi imposta em 2022 devido à invasão russa, informou o serviço de guarda de fronteira nesta quarta-feira 21.

Homens ucranianos entre 18 e 60 anos estão proibidos de sair do país, salvo em casos excepcionais. Portanto, aqueles que tentam fugir da mobilização militar cruzam a fronteira ilegalmente, às vezes arriscando suas vidas.

“Desde 24 de fevereiro de 2022, aproximadamente 45.000 cidadãos ucranianos, homens entre 18 e 60 anos, foram detidos pelo Serviço Nacional de Guarda de Fronteira”, disse à AFP o porta-voz Andri Demchenko.

“Quase 4.000” pessoas adicionais também foram detidas por tentar cruzar a fronteira por pontos de passagem legais, mas “com documentos falsos”, disse a autoridade.

A maioria dos ucranianos que tentam fugir o faz pela região oeste da Transcarpácia, uma área montanhosa e florestal que faz fronteira com a Romênia e a Hungria, há muito conhecida por diversas atividades de contrabando.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo