Mundo

Turquia cita ‘sistema de identificação’ com falhas ou ausente no acidente que matou o presidente iraniano

Os turcos enviaram no domingo à noite um drone Akinci à região onde o helicóptero caiu

Turquia cita ‘sistema de identificação’ com falhas ou ausente no acidente que matou o presidente iraniano
Turquia cita ‘sistema de identificação’ com falhas ou ausente no acidente que matou o presidente iraniano
Iraquianos homenageiam em Bagdá o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, morto no domingo 19. Foto: Ahmad Al Rubaye/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro de Transportes da Turquia, Abdulkadir Uraloglu, afirmou, nesta segunda-feira 20, que o helicóptero a bordo do qual estava o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, carecia de “sistema de identificação” ou que este estava danificado no acidente do domingo 19.

“Estabelecemos que o sistema de identificação do helicóptero estava provavelmente danificado ou que não existia”, declarou aos jornalistas Uraloglu. “Caso contrário, esses sinais teriam chegado para nós, mas isso não aconteceu.”

A Turquia, que enviou no domingo à noite um drone Akinci à região do acidente, afirmou nesta segunda que o aparelho ajudou a localizar os destroços do helicóptero onde estava Raisi, encontrado durante o amanhecer no noroeste do Irã.

O helicóptero do presidente iraniano, um Bell 212, despareceu no domingo à tarde quando sobrevoava uma região montanhosa e arborizada em condições meteorológicas difíceis, com chuva e uma névoa espessa.

Além do presidente e do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, estavam na aeronave o governador da província do Azerbaijão Oriental, o principal imã da região, o chefe de segurança do presidente e três tripulantes.

Os socorristas recuperaram hoje os corpos dos passageiros, que foram levados a Tabriz, capital do Azerbaijão Oriental, indicou o Crescente Vermelho.

A República Islâmica decretou nesta segunda cinco dias de luto nacional.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo