Mundo

Tunisianos protestam contra partido islâmico por direitos da mulher

Milhares de cidadãos ocuparam as ruas da capital Túnis para exigir a saída do partido islâmico Ennahda

Tunisianos protestam contra partido islâmico por direitos da mulher
Tunisianos protestam contra partido islâmico por direitos da mulher
Tunisianas manifestam-se na capital. Foto: ©AFP / Fethi Belaid
Apoie Siga-nos no

TÚNIS (AFP) – Milhares de tunisianos protestaram na noite desta segunda-feira 13 contra as ameaças aos direitos das mulheres e para exigir a saída do partido islâmico Ennahda, que dirige o país.

Duas manifestações ocuparam as ruas da capital tunisiana, mas apenas uma foi autorizada.

A primeira reuniu milhares de pessoas diante do Palácio do Congresso, em Túnis, para exigir a retirada do projeto de artigo da Constituição que cita a complementaridade e não a igualdade entre o homem e a mulher.

“O futuro (da Tunísia) não é viável sem a mulher”, disse Maya Jribi, secretário-geral do Partido Republicano.

“A mulher tunisiana é livre! Jebali (primeiro-ministro) e Ghannuchi (líder do Ennahda) fora!”, gritaram os manifestantes.

A segunda manifestação reuniu centenas de pessoas na avenida Habib Burguiba, principal artéria de Túnis, onde o protesto não foi autorizado.

Em Sfax (260 km ao sul de Túnis), cerca de mil pessoas protestaram pelo mesmo motivo, constatou a AFP no local.

As manifestações foram convocadas por organizações feministas, de defesa dos direitos humanos e da oposição, por ocasião do aniversário da promulgação do Código Civil, de 13 de agosto de 1956, que reúne um conjunto de leis sem equivalente no mundo árabe, incluindo a igualdade de gênero em vários âmbitos.

O artigo em questão, promovido pelo Ennahda, prevê que o Estado “garantirá a proteção dos direitos da mulher, de seus direitos adquiridos, sob o princípio da complementaridade com o homem no seio da família e como associada do homem no desenvolvimento da pátria”.

Leia mais em AFP Movel.

TÚNIS (AFP) – Milhares de tunisianos protestaram na noite desta segunda-feira 13 contra as ameaças aos direitos das mulheres e para exigir a saída do partido islâmico Ennahda, que dirige o país.

Duas manifestações ocuparam as ruas da capital tunisiana, mas apenas uma foi autorizada.

A primeira reuniu milhares de pessoas diante do Palácio do Congresso, em Túnis, para exigir a retirada do projeto de artigo da Constituição que cita a complementaridade e não a igualdade entre o homem e a mulher.

“O futuro (da Tunísia) não é viável sem a mulher”, disse Maya Jribi, secretário-geral do Partido Republicano.

“A mulher tunisiana é livre! Jebali (primeiro-ministro) e Ghannuchi (líder do Ennahda) fora!”, gritaram os manifestantes.

A segunda manifestação reuniu centenas de pessoas na avenida Habib Burguiba, principal artéria de Túnis, onde o protesto não foi autorizado.

Em Sfax (260 km ao sul de Túnis), cerca de mil pessoas protestaram pelo mesmo motivo, constatou a AFP no local.

As manifestações foram convocadas por organizações feministas, de defesa dos direitos humanos e da oposição, por ocasião do aniversário da promulgação do Código Civil, de 13 de agosto de 1956, que reúne um conjunto de leis sem equivalente no mundo árabe, incluindo a igualdade de gênero em vários âmbitos.

O artigo em questão, promovido pelo Ennahda, prevê que o Estado “garantirá a proteção dos direitos da mulher, de seus direitos adquiridos, sob o princípio da complementaridade com o homem no seio da família e como associada do homem no desenvolvimento da pátria”.

Leia mais em AFP Movel.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo