Mundo
Trump ‘tem muito respeito’ pela presidenta do México, diz Casa Branca
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente aprecia a colaboração entre os EUA e o México
O presidente Donald Trump “tem muito respeito” pela presidente do México, Claudia Sheinbaum, e a política dos Estados Unidos é manter a pressão sobre o país vizinho para lutar contra o narcotráfico, declarou nesta terça-feira 4 a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
“Creio que ele tem muito respeito por ela como presidente do México, e realmente aprecia a coordenação com o governo Trump”, declarou a porta-voz em entrevista coletiva.
Sheinbaum descartou nesta terça-feira uma intervenção armada potencial dos Estados Unidos, após notícias da imprensa de que Trump estaria considerando enviar tropas para combater os cartéis de drogas em solo mexicano.
“Isso não vai acontecer”, declarou a presidente do México.
“Não posso falar por ela e sobre o que está fazendo internamente em seu país”, declarou Leavitt ao ser consultada por essas declarações.
“Estamos continuamente pressionando o México para que faça mais para lutar contra o narcotráfico, e trabalhamos com eles de todas as maneiras possíveis”, acrescentou.
Meios de comunicação americanos evocaram a possibilidade de ataques americanos dentro do território mexicano, como parte de uma campanha crescente de assédio ao crime organizado na América Latina, incluída uma série de ataques sem precedentes contra lanchas que supostamente traficavam drogas no Caribe e no Pacífico.
“O presidente [Trump] utilizou obviamente toda uma bateria de opções presidenciais e toda a sua autoridade para enfrentar o narcotráfico e para designar esses cartéis como organizações terroristas estrangeiras”, indicou a porta-voz.
Leavitt não quis confirmar se há planos de ações militares ao sul da fronteira, apesar da insistência dos repórteres.
A designação dos cartéis como organizações terroristas foi decidida nos primeiros dias da gestão Trump, o que, a julgamento do governo, lhe autoriza a lançar ataques letais.
Depois, o governo Trump mandou uma carta ao Congresso para esclarecer que considerava os Estados Unidos em um “conflito armado” com os narcotraficantes.
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