A campanha de Donald Trump disse nesta quarta-feira 4 que irá à Justiça para tentar suspender a contagem de votos na Pensilvânia, uma estratégia que já usou em estados importantes como Michigan e Wisconsin. Segundo a AFP, o candidato democrata, Joe Biden, soma 264 eleitores dos 270 necessários para se tornar o novo presidente dos Estados Unidos, contra 214 de Trump. Clique aqui para acompanhar em tempo real a apuração.
A campanha republicana também denunciou supostas irregularidades em “vários” condados de Wisconsin e afirmou que em Michigan seus delegados não tiveram acesso à contagem em “numerosos” locais.
Em Wisconsin, Trump anunciou sua intenção de pedir uma recontagem, denunciando a existência de “informações sobre irregularidades” e questionando a “validade dos resultados”, que apontam vitória de Joe Biden, segundo a AFP.
O ex-presidente democrata Barack Obama venceu em Wisconsin por sete pontos em 2012. Quatro anos depois, Hillary Clinton sequer fez campanha no local e perdeu por menos de um ponto.
Uma recontagem em Wisconsin durante a eleição presidencial de 2016 encontrou apenas 131 votos extras para o republicano.
Em Michigan, a campanha de Trump entrou com uma ação judicial para suspender a contagem, que indica triunfo de Biden, de acordo com a AFP.
“Iniciamos um processo em um tribunal de apelações de Michigan para interromper a contagem até que nos concedam acesso significativo”, disse a campanha do republicano em nota, sem fornecer provas de que foram banidos das instalações. A equipe do presidente também pediu que os votos já computados sejam revisados.
Mais cedo, Trump alegou falsamente que já havia ganhado as eleições e que os votos restantes – sendo a maioria de votos antecipados por correios – eram uma forma de “fraude”.
Com informações da AFP
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