Mundo
Trump nomeia ex-chefe de eventos de ‘luta livre’ para comandar educação nos EUA
Ao lado do marido, Linda McMahon fundou a organização WWE, que organiza eventos de lutas encenadas
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou mais um nome do primeiro escalão de seu governo: a empresária Linda McMahon, conhecida por ser uma das fundadoras da WWE, empresa de eventos de “luta livre” (com competições encenadas entre “atores lutadores”) será secretária (equivalente a ministra) de Educação.
McMahon, que foi derrotada duas vezes como candidata ao senado dos EUA pelo estado de Connecticut, passou a ser uma das principais financiadoras de Trump quando ele se lançou à política. Em 2016, chegou a doar seis milhões de dólares. Na campanha deste ano, doou 814 mil dólares (cerca de 4,7 milhões de reais).
Na primeira administração Trump ela atuou na secretaria de Pequenas Empresas, entre 2017 e 2019. Deixou o cargo para se dedicar a think tanks e organizações como a America First Action, organização lançada para dar apoio ao trumpismo.
Ao fazer o anúncio oficial para a secretaria de Educação, Trump destacou a atuação de McMahon como “defensora feroz dos direitos dos pais” em entidades de extrema-direita. O presidente eleito disse que a nova secretária vai permitir aos responsáveis que tomem “as melhores decisões para suas famílias em relação à educação”.
“Linda vai usar suas décadas de experiência em liderança e o grande conhecimento em educação e negócios para empoderar a próxima geração de estudantes e trabalhadores dos Estados Unidos, para fazer com que o país se torne o ‘número um’ em educação no mundo”, complementou Trump.
Linda é casada com Vince McMahon, com quem fundou a WWE. Ela deixou de atuar na organização em 2009 para dar início à carreira política pelo partido Republicano.
CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
