Mundo
Trump diz que negocia com quatro grupos a compra do TikTok
Uma lei dos Estados Unidos obriga a empresa chinesa ByteDance, proprietária da rede social, a vendê-la para seguir operando no país


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo que sua administração está em conversações com quatro grupos interessados em comprar a rede social TikTok.
“Estamos lidando com quatro grupos diferentes. E muitas pessoas querem, e depende de mim”, afirmou a bordo do avião Air Force One.
“Os quatro são bons”, acrescentou, sem revelar os nomes.
Em 19 de janeiro entrou em vigor uma lei que obriga a empresa chinesa ByteDance, dona do TikTok, a vender a rede social sob ameaça de proibi-la nos Estados Unidos. Washington assegura que isso é uma questão de segurança nacional e teme que o governo chinês use a plataforma para espionar os americanos ou influenciar a opinião pública.
Após a aprovação da lei, o TikTok suspendeu suas atividades nos Estados Unidos, mas Trump decidiu suspender a aplicação da norma por dois meses e meio.
Entre os possíveis compradores estão as empresas Microsoft e Oracle, uma iniciativa promovida pelo magnata Frank McCourt, assim como um grupo que inclui MrBeast, um dos criadores de conteúdo com mais seguidores do mundo.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Trump afirma que Microsoft está em negociações para comprar o TikTok
Por AFP
Indignação seletiva contra TikTok reforça: os EUA violam a ‘liberdade’ quando lhes convém
Por Germano Johansson e Tainá Aguiar Junquilho