Mundo

Trump diz que EUA está ‘conversando’ com a China sobre tarifas

Diálogo busca diminuir a temperatura da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo

Trump diz que EUA está ‘conversando’ com a China sobre tarifas
Trump diz que EUA está ‘conversando’ com a China sobre tarifas
O presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: Jim Watson/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente americano, Donald Trump, afirmou, nesta quinta-feira 17, que os Estados Unidos estão “conversando” com a China para chegar a um acordo sobre as tarifas alfandegárias, em meio a uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

“Sim, estamos conversando com a China”, disse Trump a jornalistas no Salão Oval. “Devo dizer que entraram em contato conosco várias vezes”, acrescentou. Os Estados Unidos adotaram tarifas de 145% sobre os produtos chineses, ao que Pequim respondeu com uma taxação de até 125% sobre os bens americanos.

Mas Trump se mostrou cauteloso quando foi questionado se havia falado diretamente com o presidente chinês, Xi Jinping, apesar de já ter dado pistas no passado de que isso teria ocorrido.

“Nunca disse se isso aconteceu ou não”, respondeu. “Não é apropriado.”

Perguntado pelos jornalistas se Xi havia entrado em contato com ele, Trump respondeu: “Pode-se pensar que é bastante óbvio que isso aconteceu, mas falaremos sobre isso em breve.”

A administração Trump está travando uma guerra tarifária com a China, sua rival, o que tem preocupado os mercados mundiais.

“Acho que vamos alcançar um acordo muito bom com a China”, disse mais cedo na Casa Branca, ao lado da chefe de governo italiano, Giorgia Meloni.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo