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Trump assina ordem para proteger monumentos, após atos de vandalismo

O presidente falou em aplicar ‘longas penas de prisão’ a quem cometer os atos ilegais nos EUA

Presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: AFP
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O presidente americano, Donald Trump, assinou na sexta-feira 26 uma ordem executiva comprometendo-se a punir quem vandalizar monumentos públicos, ao mesmo tempo em que anunciou que não vai passar o fim de semana em seu clube de golfe em Nova Jersey para assegurar a “ordem” em Washington.

A ordem de Trump se segue a uma onda de protestos civis em todos o país, desencadeadas pela morte do afro-americano desarmado George Floyd, morto quando um policial branco o asfixiou pressionando o joelho sobre seu pescoço.

Em algumas cidades, manifestantes retiraram ou vandalizaram estátuas e memoriais de figuras históricas, como líderes confederados, que defenderam a escravidão na Guerra da Secessão.

“Tive o privilégio de assinar uma forte Ordem Executiva de proteção dos Monumentos, Memoriais e Estátuas dos Estados Unidos, e combater a recente Violência Criminosa”, tuitou Trump.

“Longas penas de prisão por estes atos ilegais contra nosso grande país!”, disse o presidente americano.

“Iria a Bedminster, Nova Jersey, neste fim de semana, mas quis ficar em Washington, D.C. para assegurar que se cumpra a lei e a ordem”, acrescentou.

Os manifestantes derrubaram em Washington uma estátua do general confederado Albert Pike, enquanto esta semana fracassaram outras tentativas para arrancar a estátua do presidente Andrew Jackson, dono de escravos, perto da Casa Branca.

Aqueles que retiraram ou danificaram monumentos “não buscam mais que destruir alguma coisa que honre o nosso passado e apagar da mente do público qualquer sugestão do nosso passado que possa ser honrado”, manifestou-se a Casa Branca.

A ordem pede “a aplicação de leis que resultem em penas firmes de prisão para aqueles que forem considerados culpados de profanar monumentos públicos”, sem anunciar nenhuma nova regulamentação.

“O presidente Trump nunca permitirá que a violência controle nossas ruas, reescreva nossa história ou estrague o estilo de vida americano”, disse a Casa Branca, que também informou sobre o cancelamento da viagem de fim de semana do presidente.

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