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Trump anuncia decreto para ‘priorizar’ entrega de vacinas aos EUA

Medida seria aplicável para vacinas americanas, mas ainda não se sabe como Trump pretende colocar o plano em prática

Trump aponta para eleitores durante campanha. Foto: MANDEL NGAN / AFP Trump aponta para eleitores durante campanha. Foto: MANDEL NGAN / AFP
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O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira 8 a assinatura de um decreto “para garantir que os cidadãos americanos tenham prioridade para receber vacinas americanas”.

O texto, que Trump assinou diante das câmeras durante uma “cúpula da vacina” na Casa Branca, não foi divulgado imediatamente.

Não está claro como este decreto seria aplicado, visto que os fabricantes de vacinas já assinaram acordos com outros países. Mas a medida sugere que os Estados Unidos estão preocupados com uma possível escassez quando prevem imunizar dezenas de milhões de pessoas nos próximos meses.

Há mais de 330 milhões de americanos e o governo diz que pode cumprir sua meta de fornecer uma vacina para todos até abril.

A Pfizer / BioNTech, cuja vacina pode ser licenciada pela agência de medicamentos FDA nos próximos dias, só tem contrato com os Estados Unidos para 100 milhões de doses.

A Moderna, cuja vacina pode ser aprovada até o final da próxima semana, também se comprometeu a entregar 100 milhões de doses nos Estados Unidos.

Cada contrato inclui opções para doses adicionais, mas o tempo para ativar essas cláusulas pode atrasar a entrega em vários meses.

Os dois fabricantes possuem fábricas nos Estados Unidos e na Europa e existem leis que, em tese, permitiriam ao governo dos Estados Unidos ser o primeiro na produção que é gerada, como a Lei de Produção de Defesa.

“Se necessário, invocaremos a Lei de Produção de Defesa. Não acreditamos que seja necessário”, disse Trump.

Duas outras vacinas altamente avançadas em ensaios clínicos poderiam ser licenciadas no início do ano e garantir o abastecimento dos EUA: a vacina de duas doses AstraZeneca / Oxford (da qual Washington encomendou 500 milhões de doses), e a vacina de dose única da americana Johnson & Johnson, da qual os Estados Unidos esperam 100 milhões de doses.

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