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“Tragédia não ficará impune”, garante premiê libanês após explosões em Beirute

Responsáveis pelas explosões na capital do Líbano serão punidos por seus erros, disse Hassan Diab

“Tragédia não ficará impune”, garante premiê libanês após explosões em Beirute
“Tragédia não ficará impune”, garante premiê libanês após explosões em Beirute
O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab. Foto: Télé Liban/AFP
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O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, disse na noite desta terça-feira 4 que os responsáveis pelas explosões na região portuária de Beirute serão punidos por seus erros. Segundo um balanço provisório divulgado algumas horas após as deflagrações, a tragédia deixou dezenas de mortos e milhares de feridos.

“Eu prometo que essa tragédia não ficará impune”, disse o chefe do governo. “Os responsáveis pagarão o preço”, insistiu Hassan Diab durante um pronunciamento na televisão.

O ministério libanês da Saúde fala de pelo menos 50 mortos e 2.700 feridos. No entanto, as equipes de socorro ainda atuam na região das explosões e esses números podem evoluir.

Segundo informações preliminares da imprensa local, as explosões resultaram de um incidente no porto de Beirute, perto de hangares que estocam materiais explosivos. Mas as circunstâncias e os detalhes permanecem desconhecidos.

A hipótese de um ataque de cunho terrorista não foi cogitada oficialmente.

Explosão sentida até no Chipre

“Aparentemente, há um armazém contendo materiais confiscados há anos, e parece que eram materiais muito explosivos”, disse o diretor geral da Segurança Geral Abbas Ibrahim, questionado por jornalistas na área. “Os serviços responsáveis estão realizando a investigação, e dirão qual é a natureza do incidente”, acrescentou.

A primeira explosão foi registrada logo após as 18h pelo horário local e foi ouvida em vários bairros da cidade. Janelas e vitrines de muitos prédios e lojas quebraram nos arredores.

A força da deflagração provocou uma onda gigante na região do porto. Segundo testemunhas, as explosões foram ouvidas até a cidade costeira de Larnaca, no Chipre, a pouco mais de 200 km da costa libanesa.

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