Mundo
Topete de molho
A investigação sobre a invasão do Capitólio alcança os calcanhares do ex-presidente Donald Trump
Os ataques terroristas de 11 de Setembro são considerados uma das maiores tragédias da história dos Estados Unidos, mas foi há pouco mais de um ano, em 6 de janeiro, que um motim no Capitólio, fomentado por campanhas de desinformação e teorias da conspiração impulsionadas pela direita radical, despontou como a mais grave tentativa de subverter a ordem democrática norte–americana. Fazer o paralelo entre esses dois episódios trágicos é inevitável porque, embora cada um tenha sua respectiva magnitude, ambos deixam claro que os EUA têm feridas abertas e batalhas profundas a combater.
Em um país onde a polarização tem dado cada vez mais o tom das conversas, há urgência para desatar nós que de alguma forma são fortalecidos pelo universo das fake news e encorajam uma possível nova onda de ataques semelhantes àquele de 6 de janeiro. Não se trata necessariamente de invasões ou quebradeira de prédios públicos, mas especialistas asseguram que, pelo andar da carruagem, a questão não é mais “se”, mas “como” e “quando” isso deve acontecer.
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