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Todas as armas químicas declaradas do mundo foram destruídas, diz Opaq

Os EUA informaram a destruição de cerca de 500 toneladas de agentes químicos letais armazenados em Kentucky

A fachada da sede da Opaq, em Haia. Foto: John Thys/AFP
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A Organização para a Proibição das Armas Químicas afirmou, nesta sexta-feira 7, que todos os arsenais declarados desses agentes tóxicos foram “destruídos de forma irreversível”, depois de os Estados Unidos anunciarem que se desfizeram de suas últimas reservas.

O presidente Joe Biden divulgou a destruição de cerca de 500 toneladas de agentes químicos letais armazenados no depósito Blue Grass, instalação militar no estado de Kentucky, concluindo, assim, um processo iniciado em 1997, após a assinatura da convenção global que visa a erradicar essas armas.

“O fim da destruição de todos os estoques declarados de armas químicas é uma etapa importante”, ressaltou Fernando Arias, diretor-geral da Opaq, organização encarregada de fiscalizar o cumprimento da convenção.

Com sede em Haia, a instituição informou que a medida tomada pelos Estados Unidos significa que “todos os estoques declarados de armas químicas foram verificados como destruídos de forma irreversível”.

No entanto, o uso recente dessas armas significa que o mundo ainda deve ficar alerta, ressaltou a organização, que, nos últimos anos, culpou a Síria por recorrer a armas químicas durante sua guerra civil. A Opaq também investigou o uso de agentes nervosos da era soviética contra um ex-espião russo no Reino Unido e contra o opositor do Kremlin Alexei Navalny.

“O uso recente e as ameaças de uso de agentes químicos tóxicos como armas mostram que prevenir o ressurgimento continuará sendo uma prioridade para a organização”, acrescentou Arias.

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