Vinte e sete conferências. Vinte e sete chances de evitar uma catástrofe climática. Vinte e sete oportunidades para salvar milhões de vidas. Vinte e sete momentos que poderiam ter alterado o curso da história. No entanto, à medida que se esgota o tempo para as negociações deste ano, a COP-27 está prestes a entregar outro fracasso. A menos que os líderes mundiais abandonem a postura negligente e consigam aprovar, de última hora, uma resolução efetiva para o combate ao aquecimento global.
Sejamos absolutamente claros: se a COP-27 falhar mais uma vez em entregar um pacote de soluções reais, com financiamento climático e colaboração global, o peso desse fracasso não recairá igualmente sobre os ombros de todos os países. O governo dos EUA, apesar de prometer o contrário, parece determinado a renegar compromissos críticos, deixando um rastro de obrigações desgastadas como o maior poluidor histórico do mundo e o caos climático em seu caminho. E, fiel à forma, outros governos ricos e poluidores, como a UE e o Reino Unido, não ficam muito atrás.
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