Mundo
Tempestades no Paquistão deixam mais de 30 mortos em uma semana
O país, com 240 milhões de habitantes, enfrenta eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes
Pelo menos 32 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas em uma semana devido às violentas tempestades que atingem o Paquistão desde o último sábado, segundo os últimos dados oficiais.
Na quinta-feira 29, cinco pessoas, incluindo duas mulheres e uma criança, morreram quando chuvas torrenciais e ventos fortes atingiram vários distritos na província montanhosa de Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão, informou à AFP nesta sexta-feira 30 uma autoridade provincial responsável pela gestão de desastres naturais.
As autoridades pedem aos moradores que permaneçam em alerta para novas tempestades e chuvas repentinas no norte e no centro do país, um dos mais vulneráveis do mundo aos efeitos das mudanças climáticas.
As tempestades começaram no sábado, matando 14 pessoas. Na terça-feira, outras 10 morreram e, na quarta-feira, três crianças morreram na cidade de Hyderabad, no sul do país. A maioria das vítimas morreu quando suas casas desabaram.
O Paquistão, um país com 240 milhões de habitantes, enfrenta eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e, em abril e maio, registrou as tempestades de granizo mais intensas dos últimos anos.
Em abril, as temperaturas atingiram níveis recordes, chegando a 46,5°C em partes da região do Punjab.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.


