Mundo

Tempestades no Paquistão deixam mais de 30 mortos em uma semana

O país, com 240 milhões de habitantes, enfrenta eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes

Tempestades no Paquistão deixam mais de 30 mortos em uma semana
Tempestades no Paquistão deixam mais de 30 mortos em uma semana
Mesquita danificada por inundação na vila de Balgran, no Paquistão, em 28 de maio de 2025. Foto: Sajjad Qayyum/AFP
Apoie Siga-nos no

Pelo menos 32 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas em uma semana devido às violentas tempestades que atingem o Paquistão desde o último sábado, segundo os últimos dados oficiais.

Na quinta-feira 29, cinco pessoas, incluindo duas mulheres e uma criança, morreram quando chuvas torrenciais e ventos fortes atingiram vários distritos na província montanhosa de Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão, informou à AFP nesta sexta-feira 30 uma autoridade provincial responsável pela gestão de desastres naturais.

As autoridades pedem aos moradores que permaneçam em alerta para novas tempestades e chuvas repentinas no norte e no centro do país, um dos mais vulneráveis do mundo aos efeitos das mudanças climáticas.

As tempestades começaram no sábado, matando 14 pessoas. Na terça-feira, outras 10 morreram e, na quarta-feira, três crianças morreram na cidade de Hyderabad, no sul do país. A maioria das vítimas morreu quando suas casas desabaram.

O Paquistão, um país com 240 milhões de habitantes, enfrenta eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e, em abril e maio, registrou as tempestades de granizo mais intensas dos últimos anos.

Em abril, as temperaturas atingiram níveis recordes, chegando a 46,5°C em partes da região do Punjab.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo