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Tempestade de neve provoca caos nos EUA

Tormenta atinge a costa leste do país apenas cerca de três meses após a destruidora passagem do furacão Sandy. Milhares de casas estão sem energia elétrica. Aeroportos da região estão fechados

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Uma tempestade classificada como extremamente perigosa pelos meteorologistas castiga a costa leste dos Estados Unidos, entre Nova York e Boston, desde o final da tarde de sexta-feira 8. Está prevista a precipitação de até um metro de neve em algumas regiões.

Os ventos fortes e a nevasca causaram a interrupção do fornecimento de eletricidade em algumas regiões. Cerca de 600 mil casas estão sem energia. Uma central nuclear de Plymouth, no estado de Massachusetts, perdeu força e foi automaticamente desligada. Autoridades tranquilizaram a população, afirmando que não há risco de acidentes.

Foi decretado estado de emergência em cinco estados da Costa Leste – Massachusetts, Nova York, Connecticut, Maine e Rhode Island. Algumas cidades chegaram a ser evacuadas. O Serviço Meteorológico Nacional prevê ventos de até 120 quilômetros por hora. “Será uma tempestade de inverno perigosa”, afirmou Alan Dunham, do Serviço Meteorológico.

Cidades vazias

Na região da tormenta, foram canceladas todas as conexões ferroviárias e pelo menos 5.300 voos, em mais de 60 aeroportos. Em Nova York, os aeroportos de La Guardia, Newark Liberty e o John F. Kennedy, permanecem fechados desde sexta-feira.

O prefeito da cidade, Michael Bloomberg; afirmou que o município está preparado para a intempérie, e que não há motivo para pânico. “Fiquem em casa e leiam um livro”, aconselhou. Em Boston, o prefeito Thomas Menino proibiu a circulação de carros pelas ruas da cidade.

A tempestade já acarretou pelo menos uma vítima fatal no estado de Nova York. A neve acumulada na rua fez uma jovem de 18 anos perder o controle da direção, atropelando um pedestre. O homem de 74 anos não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

A situação deve continuar neste sábado. Moradores da região atingida estão preparados: muitos estocaram alimentos, medicamentos, lanternas e carregaram seus geradores de eletricidade.

CN/dpa/afp/rtr


Revisão: Augusto Valente

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