Mundo
Taleban exibe corpos de sequestradores em cidade no Afeganistão
Imagens divulgadas através das redes sociais mostram corpos ensanguentados na caçamba de uma caminhonete
Os talebans penduraram os corpos de quatro sequestradores em guindastes após matá-los durante uma troca de tiros neste sábado 25 em Herat, no oeste do Afeganistão, informou um integrante do governo provincial.
O vice-governador da província de Herat, Mawlawi Shir Ahmad Muhajir, afirmou que os cadáveres foram exibidos em diversas praças públicas no mesmo dia em que foram assassinados para que sirva de “lição” de que o sequestro não será tolerado.
As imagens divulgadas através das redes sociais mostram corpos ensanguentados na caçamba de uma caminhonete, enquanto um guindaste levanta o cadáver de um homem. Uma multidão observa os combatentes talebans armados, que se reúnem em volta do veículo.
Outro vídeo mostra um homem suspenso em um guindaste em uma rotatória importante de Herat, com um cartaz no peito dizendo: “Os sequestradores serão castigados desta maneira.”
A exibição em diversas praças da cidade é o castigo público de maior notoriedade desde que os talebans chegaram ao poder no mês passado, e é um sinal de que os islamistas radicais adotarão medidas temerosas, em consonância com as ações de seu governo anterior, entre 1996 e 2001.
Corpos de sequestradores são exibidos em praça pública no Afeganistão. Foto: AFP
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.


